Postagens

Mostrando postagens de outubro, 2016

Retraso

Me tornei um alvo fácil de instantes E fracionada em meus anseios, Divido em parcelas as vontades que tenho: - A que se realizar primeiro, é lucro! Ah, e quanto a mais valia, não cobro caro meu metro quadrado de Presença Sou bem em conta E não estou em cotações, Porque já perdi a métrica tentando seguir tutoriais, Começo planejando algo que nunca é aquilo que programei. Mas não quer dizer que o resultado seja ruim. Abandonando exigências em exigências, me tornei realidade imediatista. Acelero um tanto e tiro o pé quando vejo que preciso ir devagar Mas é só pra me alcançar. Ali, meio perdida em minhas vontades E suprindo aquelas que mais me afligem Quem atira, me acerta E eu sangro só por dentro E enquanto me inundo, procuro um novo porto para desaguar Só pra me subjugar.

Vocês precisam parar!

Vocês precisam parar Nessa semana, por duas vezes, eu convivi com a insensibilidade tanto de pretos quanto de brancos. Começo assim, pois esse pedido não se limita a um grupo. Eu convivi com a insensibilidade, mesmo sem exigir nada: vocês vieram até mim sem que eu pedisse, sem que eu solicitasse, sem que eu deixasse.  Vocês precisam parar! Ontem eu escutei do meu pai que talvez eu fosse mais forte que ele. Eu já escuto isso da minha mãe há alguns anos, dos amigos, desde sempre. A Willyane é aquela pessoa que briga, que encara, que luta e dá a cara a tapa. “A Willy é guerreira”, “A Willy enfrenta”, “A Willly busca”. Construções que as minhas atitudes devem perpassar e, de fato, não me comovo com pouco (exceto em alguns dias do mês. Esse clichê, em mim, é bem verídico). Mas até onde as suas construções atingem o que meu peito sente, o que meus olhos vêm ou o que minha mente pensa? Vocês precisam parar! Voltando do Perú, o ato de decidir voltar, de perceber que era a mi