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Mostrando postagens de outubro, 2012

Mate

Quiero su lealtad, como a un uruguayo con su mate Que me lleve a donde sea, Que tenga un lugar especial para mí mantener. Que mi fuente siempre se caliente cerca de su corazón. Y que yo le acompañe a través de años de servidumbre. Te calentando en el frío Y no dejandote en el calor Porque tu sabor no es sólo para tranquilizarme Sino que es tradición que yo no abandono sea otoño o verano.

Insuficiente

A gente não merece, Eu não mereço o segundo de segundos de fidelidade Minutos de instantes de felicidade E perder meses nesses anos vivendo, duvida, reticencias e ser só o tempo Pra você e seus momentos, criarem coragem pra me deixar. E se beneficiou da minha inspiração do meu claro amor Ganhou minha mira cega de só te enxergar - E não contarei as trovas de suas mentiras. Quando me quis por anos e se foi em poucos dias Para somente o seu ego acariciar. Eu entreguei a mais sincera das minhas promessas Todas as manhãs meus olhos faziam festas E minhas mãos em ti, a dançar. Mas não, uma vez mais não foi o bastante. E volto a ser como lua minguante. Me recolho nas sombras desse retroceder. Willyane de Paula Montevideo 15/10/2012

Tormenta

Você nem leu o poema Que eu não escrevi Você não estava em mim Quando eu fugi com você Quando eu decidi ficar Já não havia lugar. Eu estou apaixonada pelo passado Quando nem era preciso repensar meus atos Se valia me sacrificar por ti E por nenhuma palavra que há de vir, eu penso em escutar Eu penso em rir, deixar, por fim, sem coração. E sacar da sua vontade, Desistir, e sem saudade Do término dessa indecisão.  Willyane de Paula Montevideo 14:30h

Mate

Eu quero sua lealdade, como de um uruguayo com seu mate Que me leve aonde for, Que tenha um lugar especial para me guardar. Que minha fonte esteja sempre aquecida perto do seu coração. E que eu te acompanhe por anos de servidão. Te aquecendo no frio E não te abandonando no calor Porque teu sabor não é só de me tranquilizar Mas de ser tradição, que não abandono seja outono, ou verão. Willyane de Paula  12/10/2012 15:09

Pintura velha

Quando você sente que é segundo plano, em um desenho riscado por dois, A obra fica incompleta, com uma cor, uma dor. Autores de destinos unidos não podem deixar por pensar no silêncio, Sem explicação; à que se interpretar o querer. Quando a tarde sente que a manhã foi perdida. Quando por palavras se sente oprimida. Quando imaginar é esquecer. E eu ando assim, parada em uma tela inacabada. Sem entender se me pinto ou se me pintaram de palhaço Se queimo ou se rasgo, essa moldura de vida que começamos a aquarelar, Em preto. Willyane de Paula Montevidéu - 03/09/2012 12:15