Pintura velha
Quando você sente que
é segundo plano,
em um desenho riscado
por dois,
A obra fica incompleta,
com uma cor, uma dor.
Autores de destinos
unidos não podem deixar por pensar no silêncio,
Sem explicação; à
que se interpretar o querer.
Quando a tarde sente
que a manhã foi perdida.
Quando por palavras se
sente oprimida.
Quando imaginar é
esquecer.
E eu ando assim, parada
em uma tela inacabada.
Sem entender se me
pinto ou se me pintaram de palhaço
Se queimo ou se rasgo,
essa moldura de vida que começamos a aquarelar,
Em preto.
Willyane de Paula
Montevidéu - 03/09/2012
12:15
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