Do que sou

E "vou sendo o que posso"
Vendo o que gosto
Tendo o que creio
Mantendo o que já possuo
Conquistando o que quero
Libertando o incerto
Vou sendo esse vento que te move os cabelos
A voz que te incrédula
E minha luz que sua retina espelha
Estou "sendo um tanto"
Tendo muito
Estando tudo
Mesmo mudo, não retiro nenhuma indecisão
De que seus mistérios abrem e fecham aspas reticentes
Correntes, mares e açudes
Me adoça, me teme, me leve
Só de leve, pra não "se desaguar" o fim.

Comentários