Reencontro marcado

E nada de muito grave, mudou
Se fosse despercebido, diria que o que mais importa, segue o mesmo
Seu coração intacto, seu sorriso iluminado, suas mãos ao redor do meu peito
Como se nada tivesse mudado

Se nada tivesse ficado
Não sentiria o fim como um recomeço
O acaso, como medo
E a rotina, como saudade
Se nada tivesse insistido

E se tudo tivesse morrido
Não restariam desejos
Não restariam medos, de ser único na avenida
Se nada tivesse sido perfeito
Não estaríamos perdidas nesses corpos arfantes
Nessa troca, incessante
De reencontros refeitos.


Willyane de Paula
05/11/2014

Comentários