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Mostrando postagens de novembro, 2014

Suavi(er)dade

Sua verdade escapa na falta que você sente de mim E a saudade te cala, e teu orgulho é traído com seus desejos de ver o meu sorriso Arrogância, eu sei, tentar descrever o que você sente Mas esse quarto não mente, é em mim que queres viver  Mesmo perdida em suas razões E tomada pelos seus medos Todo dia, eu sei que anseio, a sua batida no portão O seu beijo recepcionando E suas mãos dizendo até mais Sabe, amor, nunca serei capaz De pensar em esquecer esse jeito Que a gente se enrola, sem defeitos Em minha tela a te criar Sua cor perfeita a me pintar. Agora a pouco 13/11/14

Reencontro marcado

E nada de muito grave, mudou Se fosse despercebido, diria que o que mais importa, segue o mesmo Seu coração intacto, seu sorriso iluminado, suas mãos ao redor do meu peito Como se nada tivesse mudado Se nada tivesse ficado Não sentiria o fim como um recomeço O acaso, como medo E a rotina, como saudade Se nada tivesse insistido E se tudo tivesse morrido Não restariam desejos Não restariam medos, de ser único na avenida Se nada tivesse sido perfeito Não estaríamos perdidas nesses corpos arfantes Nessa troca, incessante De reencontros refeitos. Willyane de Paula 05/11/2014