Um livro

Amar é comodismo
Na verdade, a busca é poesia
A rotina, é poema
E o não viver é código
Que todos usam
Todos se despem

Amar é cerveja na terça
Querer amar, é conhaque na primavera
Música que incomoda
E letra que acalma

Te li no seu íntimo
E amar é ler o mesmo livro e enxergar um final diferente no mesmo enredo
Eu busco te reler
Busco aquele capítulo que não me atentei
E tento não me perder em novas literaturas

Amar-te constante, é reler-te de trás pra frente
Ser diacrônica nos capítulos
E sincrônica no desenlace do sentimento
Empática em suas repetições
E novidade em suas conclusões


02/08/2014

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