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Mostrando postagens de setembro, 2014

De mentira

Estou acima de mim, vendo o meu sonho se afundar Meus olhos não se admirarem com a vista E minhas pegadas desgastando  o meu destino Eu vejo minha vida projetada na felicidade que criei E agora faltam capítulos para encerrá-la com um final feliz Toda essa ficção, se apega a rotina de minha covardia Que se perdeu, expulsando a destreza de meu signo E borrou a tinta da escrita de minha personalidade Agora, eu assito a esse filme sem graça Inventando sorrisos e motivos Revivendo pesadelos imaginando os meus sonhos se esvaindo - E nesse fundo, eu deixei a minha esperança na margem Minha razão na rotina E os "porquês" na incerteza de viver 23/09/2014

Um livro

Amar é comodismo Na verdade, a busca é poesia A rotina, é poema E o não viver é código Que todos usam Todos se despem Amar é cerveja na terça Querer amar, é conhaque na primavera Música que incomoda E letra que acalma Te li no seu íntimo E amar é ler o mesmo livro e enxergar um final diferente no mesmo enredo Eu busco te reler Busco aquele capítulo que não me atentei E tento não me perder em novas literaturas Amar-te constante, é reler-te de trás pra frente Ser diacrônica nos capítulos E sincrônica no desenlace do sentimento Empática em suas repetições E novidade em suas conclusões 02/08/2014