Outra trama

Do momento lusco
Ao final do quarto dia,
Estavam um par de pernas perdidos
No renascimento de uma nova chance

Meu corpo se comporta como uma vingança
e me pergunta: 
- Ei, como temos que nos portar agora?
E a mente trava no movimento
O que as mãos já alcançaram por trás da roupa

Eu havia dito sobre aqueles cachos 
E todos do mundo
Que rezam um credo tão místico nessas narrativas da minha constância
Que viraram o sobrenome de toda essa trama de vida

Não houve silêncio
Seus corações palpitavam demais
- Eu até arriscaria riscar algumas datas, muitas saudades e dezenas de encontros
- Eu até escreveria sobre a música que não escutava, a multidão envolta de algum evento que eu poderia afirmar que estavam ali pra bendizer o caso

Faço caso de que continues perpetuando minhas viagens
E que venhas
E que se deixe deitar sobre a mistura 
Na intimidade
Dessa
Nossa 
Novidade.


05-05 à 04-05

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