Dias de paz

Tenho sentido a liberdade que eu tanto pedia.
Tenho sentido o sol.
Tenho pedido a paz que tanto merecia.
Tenho gostado.
Tenho estado sorrindo sem motivos.
Hoje acordei e dormirei assim.
Tenho sonhado sem brilhos,
E vou me movendo, pois como aniz de cinco pontas, tenho cincos nortes para conhecer
Meu formato de estrela em triângulos abertos
Que fundem e prosseguem no fino tear.
Se as pontas se cruzam, deve ser pra relembrar
Que sair de um "fim", logo na esquina terá um começo
E que se agora, minha estrela tem quadros, que inverto
Minha forma de olhar - muda onde eu estiver de ficar
Pra brotar novo traço no caminho dessa mao, que nao se estendeu
Que é escuro do lapís te riscou, como eu -
- Que nao sou reta por rotas que desfruto a explorar
Que nao vá por certo,
Seja em verso!
Que por fim chegará
Eu agora escrevi sem ter quem a recorrer
Pra esperar a tristeza me corroer
É assim o sentido de abdicar-se de esperar...

Willyane Costa
Montevideo
12-12-12
3:02

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