Prossegue
Eu ainda quero te contar...
Que por minutos eu esqueço da raiva.
Da imobilidade de pensar.
É como se não tivesse pernas,
Que foram trocadas por assas que ainda não voam pra outra direção,
E flutuam em um passado recente,
Em que eu podia de forma displicente,
Ignorar a sua ausência.
De viver do que se pensa,
Onde se pode controlar.
É estar faminta do inesperado.
É estar farta do acaso.
Da teimosia dessa ferida que lateja,
E encobre que meu coração seja,
Um escravo da história que eu aos poucos vou apagar.
( - Apagar o tempo nos ventos da nossa estacão...)
Que por minutos eu esqueço da raiva.
Da imobilidade de pensar.
É como se não tivesse pernas,
Que foram trocadas por assas que ainda não voam pra outra direção,
E flutuam em um passado recente,
Em que eu podia de forma displicente,
Ignorar a sua ausência.
De viver do que se pensa,
Onde se pode controlar.
É estar faminta do inesperado.
É estar farta do acaso.
Da teimosia dessa ferida que lateja,
E encobre que meu coração seja,
Um escravo da história que eu aos poucos vou apagar.
( - Apagar o tempo nos ventos da nossa estacão...)
Mad. L
Montevideo
Comentários
Postar um comentário