Ignorância


Eu ignoro os ignorantes argumentos da minha ignorância
Constante peso em minhas ancas,
Tortas por tentar entender o mundo estático da minha raiva.
Que se alastra, queima o amor como mato seco de começo de inverno.
Fumaça cobrindo todas as visões e impropérios sobre meu semblante nada simpático.
Ignorante no apático e nervoso objeto de angústia
Que passará quando eu acordar e ter a lembrança somente daquele penúltimo copo de cachaça.

 Willyane de Paula
02/07/2012
22:20!

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