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Mostrando postagens de junho, 2012

Engano meu

Amor, Ausente-se de preocupação. Chamar-te de amor é ironia, Visto que acabou até admiração. Amor, Vista-se de engano e impulso E envergonhe-se de não ter aceitado, De ter enganado e eu retornado ao meu melhor egoísmo, Coberto de cinismo por pena de ti. Amor não foi. Amor travestido de amor. Somente atração por sua beleza que se acaba - com o tempo, a minha juventude atenciosa aos olhos nus do mundo, que ficará menos falso por você partir de mim. Willyane de Paula

Cinza e outras cores

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Um mundo cinza não é um mundo sem vida. É um mundo incrivelmente aberto que pode ser combinado com qualquer cor. Uma vida-cor neutra que não é triste nem feliz, não é cheio nem vazio, não é pouco nem demais, é simplesmente ele. Em sua maior simplicidade, está ali sem incomodar; universal.  Acontece que por ser uma cor meio-tom, e o vermelho, o amarelo e o laranja serem tão fortes e vibrantes, mas que tem dentro deles máscaras para calhar em determinada ocasião, que acionam a tristeza e o carma do cinza. Eu falo de cores e pessoas. Eu deixei de ser o vermelho vibrante que colori corações com paixão falsa. Eu deixe de ser o amarelo chamativo, porque a minha essência interior que quero que as pessoas amem. Eu deixei de ser verde renascimento, por que viver em coloridos Disney me levam ao buraco negro do preto, tão chafurdado na demência que nem conseguiria mais enxergar. Nem branco, porque a paz que almejo é mais utópica que a mistura de todas as cores representarem nada além do que  

Honrarias

Nenhum choro vai me comover. Suas lágrimas podem cair e rolar pelo chão. Eu não mais quero ter, que segurar seu mundo em minhas mãos. Eu não vou gritar. Não vou mais te acordar. Sua passagem é sem volta, vou fechar as portas, me recolher. O tempo leva as lembranças e não farei menção de resgatar. Não vou me preocupar, Isso desgasta o meu tom. E se procurar a minha voz, ecoa na profundidão dos meus desejos certos e abertos a flutuar agora nesse vazio que “vôo” sem te levar. Vendi as nossas lembranças ao esquecimento. E não comprarei incertezas dos seus argumentos. Minha paz sou eu, os momentos são esses aqui. Sua segunda pessoa não conjuga mais presente em mim. Willyane de Paula