Escala
Ela nunca está só Porque ninguém nunca está só com ela E por isso ela vagueia Se esgueirando em precipícios em forma de rotina Corações em forma de prisão Eternidade em modo efimero Mas ela vive o tempo Redistribui prioridades Redescobre cores Mas o sabor que mais gosta, continua sendo único Continua sendo lúdico e indefinido Torpe e sombrio Amar a outra, e se abrigar Sem artifícios e domínios Reencontrar em si o gosto dúbio do infinito.