Fogo e ar
O ar que tu me incendeia Faz da brasa a explosão Do meu fogo em cobre A justiça que tu anseia Pesou em mim e meu peito morre Oyá, o ar E se juntar O incêndio eclode A venda que tu cobre me mareia A espada que tu usa, mesmo cega, me corta A carne de carneiro vendes tão barato Que a mística me faz fugir Foi conselho dos astros. Pensa que tudo tem um paralelo Isso eu deixo quieto, não vou explodir Porém seu ar faz falta para me encendiar Eu tiro suas vendas, já está decidido Se tenho algo a te dar, é desequilíbrio Mad. L Lima, 2016