Estejam livres para ir E estejam conscientes que a porta se cerrará Pelas portas dos fundos vocês irão sair E eu fecho, em mim, meu todo que restar Estejam conscientes que serei aqui Toda a lucidez, sangue e memória Serei meu tempo de revoadas Serei minha cúmplice, morte e história A unicidade de minha cor é no amor e na falsa irmandade O desafio que segue é sobreviver A rotina de sempre, de me criar e ser Me defendo do bem Me esvazio de sua maldade Se os anos não te ensinaram a me ver Não será o futuro que te vai clarear Não será meu desgaste que vai te ensinar Que todo dia eu acordo é pra guerrear.