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Mostrando postagens de outubro, 2015

Sob a porta

Seu lado direito temblava Como se mostrasse todo o ato falho transparente em seu desejo Meu corpo arfava Reagindo Te consumindo Emergindo em ti Que me olhava Queria Se entregava em meu ser Que provou Sentiu E tocou Em mim o seu prazer.

Luto

Estejam livres para ir E estejam conscientes que a porta se cerrará Pelas portas dos fundos vocês irão sair E eu fecho, em mim, meu todo que restar Estejam conscientes que serei aqui Toda a lucidez, sangue e memória Serei meu tempo de revoadas Serei minha cúmplice, morte e história A unicidade de minha cor é no amor e na falsa irmandade O desafio que segue é sobreviver A rotina de sempre, de me criar e ser Me defendo do bem Me esvazio de sua maldade Se os anos não te ensinaram a me ver Não será o futuro que te vai clarear Não será meu desgaste que vai te ensinar Que todo dia eu acordo é pra guerrear.

Presente

Horizontal De zona Da zona Não inerte Infrecuente Adjacente Corrida Percorrida e cansada Apanhada no ato e sem importar Sem ligar Sem receber Sem crer e sendo Vivendo Evitando Dando, -  Como dando! Ficando Estando muito Sendo pouco Mostrando tudo Nulo Turvo E me curvo ao que me deixa Deseja enseja peleja. E dorme e sonha consona, toma em ti pouco de mim.

Punto

"Leíste punto donde había coma Leíste mis párrafos como se fueran poesía Mis cuentos como se fueran sueños Mis delirios como ser fueran deseos - Mi amor, acaso se olvidó de que se trata la fantasía? No puedes leerme como se descubriste la verdad Mi ficción fue saber que podrías Una narrativa comprender mis entrelíneas" Augustah, 2015.