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Mostrando postagens de maio, 2015

Retrato

Olhando assim nem parece que dorme insegura Que tem medo do escuro E questiona a solidão Se perceber, o sorriso encobre a preguiça em responder às perguntas, Mesmo que não consiga fugir de quem mais as faz Seu próprio eu Vendo assim, parece que doma cada trilha do seu caminho Que dispensa mapas e conselhos sobre a melhor direção Sabendo pouco, pensas que não sabe muito Que seu nome foi escrito em um só idioma E que suas pernas percorreram pouco chão Se não a sentes Acha que suas mãos finas não abriram garrafas Queimaram-se com cigarro E seus olhos arderam com a fumaça ou com qualquer dor Se a vires passar Diga que eu andei por aqui Mas não a reconheci Ela deve estar perdida em outra direção Fugindo pra ninguém a encontrar Por que nem ela mesma sabe onde está. Mad. L 17:58

Introdução

"De tudo que não prevejo, em mim, só quero que você esteja. De tudo que foge, de mim, só quero que você receba. De tudo que tenho aqui, por mim, quero que você veja. E se tudo se acabar no fim, minha paz eu quero que você seja."