Hybris de Setembro IV
Duas noites esperando, relutando em não querer. Uma delas, fui tentando, e rebateu-me sem merecer Depois na outra ,cedeu, comeu minha boca sem tocar. Fez-me cega de repente, a insistente insônia. No outro dia, eras Santa, com velas e crucificou. Cada chance, cada instante, de qualquer antigo amor. Mas então veio a tempestade, aquela que "me" precisava. E eu troquei escalar escadas por subir de uma vez só. E só as janelas viram tudo girando, Viram toalhas, viram roupas, viram corpos gritando. Insistindo, insinuando, agradecendo, abandonando. Vi então desmoronar toda quarta, quinta e sexta, numa segunda controversa. Na doçura ácida corroendo-me às pressas de repetir pelo resto da vida, as madrugadas frias, nas cervejas quentes da paulista. 25 de Setembro de 2013 acho...