Constantes da minha inconstância

Eu sei que ha algo no mundo melhor do que eu mas não vou te contar. Não vou dar de graça ao diabo as chaves do céu se for pra te mandar ao mundo, um fora do meu Que possa abrir e lançar os meus bracos em tudo que é seu. Eu sei que ha tanta coisa em Colômbia que eu nem conheci Eu sei que ha tantas belezas nas ruas do Haiti Se queres viajar, te dou os meus livros, Egoismo então! Assumo, pra te manter somente em meu coração. Os exilados que valem a palavra e bem vir Por muitas fronteiras me fui e servir E disso tudo pude aprender para te mostrar Se queres conhecer e ter tudo do mundo, que venhas me amar. Te amarei em espanhol, conquistanto Américas virgens Com a clareza da sua permissão, então Visto-me nua em seu cais, rambla, ate quietude em Gerais, plurais, do que conheci que ofereço a ti.                                                                                                                 Willyane de Paula                                       

De todo bom De todo ruim De tudo sei, que é parte de mim. De todo bobo Todo imortal Poetas e frases sem ponto final De todo um todo cabe você em mim De tudo um pouco faremos assim Nas teorias cristalizar Uma prática dançante de amor para dar De todo bom De todo ruim De tudo não sei, faz sentindo enfim De pouco em pouco, cresceu a menina Aprendeu a dançar, a se entregar Se entrega pra mim, mas só um pouquinho Pra não desgastar, quero suavizar nossa vida "um cadinho" um cadinho de mim Cadinho você Carinho em mim, carinho porque Oh moça não peça, princesas tens na mãos Samba, prosa e versos, amor em canção.     Willyane de Paula Montevidéu - 2012